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Blue Sea
Resenha:: Malévola
Quem nunca sonhou ou ao menos se perguntou o que vem depois daquela frase “Felizes para Sempre”? E o que pode ter acontecido antes da história que nos é contada? O filme Malévola (Disney),
em cartaz desde 29 de maio, traz esse ponto de vista inusitado de uma
história que conhecemos – ou pensamos conhecer – muito bem. Admito que
no início fiquei lembrando da animação da Disney que assisti na minha
infância, mas nunca tinha visto a história pelo ponto de vista da
“vilã”.E o mais interessante foi perceber que a nossa “vilã” era apenas
uma vítima da crueldade humana.
O filme, como já era de se esperar, aborda a história da vilã Malévola, e foi baseado na história da Bela Adormecida,
e tem como principal propósito recontar aquela história que a Disney
contou em 1959 sobre a princesa Aurora. Dessa vez o foco principal não é
a princesa, e sim a Malévola,nos é apresentada não como uma bruxa poderosa, mas sim como uma fada campestre
de visual meio demoníaco. Conhecemos a protagonista na sua infância,
logo nos primeiros minutos da produção, temos um rápido vislumbre da sua
adolescência e a acompanhamos durante a sua vida adulta.Porém,
a fada acaba se apaixonando por um humano. Esse humano aos poucos foi
sendo consumido pela ganância do mundo dos homens, e acabou por
abandonar Malévola apenas para conseguir poder; Como se
o tal abandono não fosse o suficiente, ele acaba traindo Malévola para
ter o reino, e isso faz com que ela se torna maligna e se torne a vilã da história. Tendo se incorporado como vilã, Malévola descobre que sua antiga paixão Stefan, vai ter uma filha, Aurora, e no dia do batizado, Malévola amaldiçoa a criança. Mas, com o passar do ano, Malévola acaba tendo um sentimento diferente por Aurora. Porém, a maldição já está lançada.
Angelina
Jolie encarnou a personagem com uma perfeição surreal. As expressões
sarcásticas, os olhares, o tom de voz, o visual impecável, toda a
composição foi excelente. Angelina prende a sua atenção, te faz admirar Malévola
até nos seus momentos de pura insanidade e vilania. Não há como não ser
cativado por ela, não dá para resistir. Você é subitamente encantado
pela magia verde que irrompe do cajado, pelas nuances humanas que a
personagem ganha com o correr dos minutos. A história conta a
perspectiva daquele que é julgado vilão;E numa história onde o bem vence o mal, acaba sendo mostrado de uma forma pior e mais intensa do que realmente é. E nesse filme eles quebraram isso, e mostraram que o vilão tem sim seus motivos, e que podem ter sim um bom coração.
O mesmo
acontece com o cenário e os efeitos especiais… Como era de se esperar,
são maravilhosos. O mundo das fadas explode em cores e sutilezas, em
ondas delicadas e criaturas etéreas. Os guardiões da floresta são
perfeitos, uma mistura ideal entre o macabro e o belo, entre a natureza e
a sensação de medo.As criaturas
mágicas pareciam pertencer realmente ao cenário, assim como as asas de
Malévola e seu corvo Diablo (As transformações que o corvo faz durante o
filme são perfeitas também). As cenas em que a Malévola voa até as
nuvens e mostra o por do sol lá no céu, são as cenas mais perfeitas e é
de tirar o folego.
Aurora no
filme aparece em diferentes idades; No começo ela aparece como o bebê, e
o bebê interagiu tão bem com tudo, que eu nem acredito que seja real.
Depois Aurora aparece com mais ou menos quatro anos, que é Vivienne que
interpreta, e depois, ela adolescente, sendo interpretada por Elle
Fanning. Esse acompanhamento com o crescimento da personagem foi um dos
pontos mais importantes por mostrar a interação entra Aurora e malévola
durante todo o filme. A Princesa cumpre direito o seu propósito, “como a
princesa inocente”, que ri até do vento. As fadas, por sua vez, não se
mostram personagens importantes. Seus desenvolvimentos são fracos e suas
cenas, cansativas. Não há nem mesmo uma construção da relação entre as
pixies e Aurora – tudo o que sabemos é que o trio, em tese, cuidou da
menina e acabou por aí.
O que me fez gostar realmente de Malévola, além da excepcional Angelina e da Trilha Sonora, foi a relação entre a protagonista e a princesa amaldiçoada. É muito bom ver a Disney desconstruindo estereótipos, trabalhando os velhos contos com uma abordagem feminina que transcende o “somos donzelas indefesas à espera de um homem para nos ajudar”. As mulheres desses novos trabalhos mostram que podem sim caminhar com as próprias pernas e que não precisam ser inimigas. O amor romântico cai do seu posto soberano, já que as relações entre os personagens não se focam mais exclusivamente nisso. Mais um ponto para a Disney.O final, sobretudo, me surpreendeu; Sim, foi lindo.Merece cinco estrelas por todo o conjunto, e é um filme que você assiste e sequer percebe o tempo passar.
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